quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Amo-te

Aconteceu, aconteceu com toda a calma do mundo, chegaste com toda a calma do mundo, chegaste perto, sem medo, e os meus lábios tocaram os teus, também eles mataram as saudades, e eu estou a matar as minhas, de nós, dos teus beijos, do teu olhar, dos teus mimos, dos teus tão viciantes mimos, que me derretem, que me viciam, que me fazem amar-te sempre mais um pouco, foi tão fácil, foi tão natural, voltarmos ao 'amor', às mãos dadas e aos  'amo-te', nada estava perdido, apenas nós estávamos perdidos, sem rumo, mas nada mudou, todo o sentimento que um dia nos uniu, continua aqui, forte, calmo, hoje mais calmo que nunca, devido ao medo, medo de sofrer mais uma vez, mas quando estamos juntos, somos um, e esse um torna-se mais forte, forte como o nosso amor, que sobreviveu a toda a tempestade que nos assolou, que se manteve intacto enquanto a vida nos destruí-a a cada dia que passava, amor esse que nos manteve juntos mesmo quando estávamos a quilómetros de distância, mesmo quando a cabeça nos levava em direcções opostas, e é esse amor que faz com que não sejamos estranhos, é esse amor que faz com que seja tão fácil estar contigo depois de tudo o que aconteceu, é esse amor que nos faz voltar ao que tínhamos de melhor. 
Não preciso de assumir nada, não preciso que o mundo saiba que estamos juntos, de novo, basta-me a sensação de adormecer e saber que estás comigo, basta-me saber que posso beijar-te sempre que quiser, basta-me saber que desta vez vais ficar para sempre comigo, amo-te e isso basta-me. Amo-te Luís

sábado, 14 de janeiro de 2012

Sexta-feira, 13

Sexta-feira 13, rodeado de muito azar, muito misticismo, lembro-me de acordar sem a recordação de ser tal dia, fui-me apercebendo pelas notícias, e o primeiro pensamento foi que realmente nunca tive azar num dia assim, não me lembro se tive sorte, mas nada de realmente mau alguma vez aconteceu, e assim me passava ao lado mais uma sexta-feira treze, com um jantar de aniversário, uma visita aqui, uma visita ali, até que tu, com todo o teu charme tornaste a minha sexta-feira na mais bela sexta-feira, não pelo que me disseste, mas como me disseste, não és mais aquela pessoa amarga, não existe mais raiva nas tuas palavras, disseste tudo aquilo que algum dia te quis dizer, mas a tua posição em relação a mim não me deixava, já te agradeci por o teres feito, e volto a agradecer, ninguém sabe o que o futuro nos reserva, ninguém sabe, nós apenas lhe podemos dar provas  de que o nosso lugar é ao pé um do outro, e agora com passos de bebé começamos uma nova etapa, veremos onde ela nos leva, veremos até onde a levamos, és a minha pessoa especial, e tornaste esta Sexta-feira num dia especial. Quero dizer mais, mas quero ter calma, preciso de continuar a ter aquela calma que me trouxe até este dia, hoje fico por aqui - Obrigada <3

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

uma bela recordação

Passo a mão pelo teu rosto, aquele momento, aquele sorriso, que ficaram guardados para sempre naquela fotografia, és tu ali, eramos nós, passo a mão como fazia enquanto dormias, de forma gentil onde apenas a ponta dos meus dedos te tocava, queria conhecer-te, e agora conheço, conheço todo o teu corpo de olhos fechados, conheço o mais bonito de ti, e ao pensar nisto há uma lágrima que cai, mas consigo sorrir, consigo sorrir para ti, que para sempre ficaste guardado naquela fotografia, naquele momento e hoje, sei que fomos a mais bela história de amor - nunca te esquecerei <3

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Cartas

Algo que ficou por dizer: 21/12/2011, eu estava assim:

Mais uma vez, mais uma vez escrevo e mais uma vez tudo está diferente, o meu mundo muda a cada 24horas, muda a uma velocidade impressionante e eu sinto-me deixada para trás, não consigo acompanhar o ritmo, não consigo estar a par de tudo o que nele acontece. Hoje sinto que tudo acabou, não tenho mais onde me agarrar e o coração bate mais forte que nunca, num ritmo acelerado e frenético, não consigo acompanhar, a minha cabeça parou, não consigo pensar, não consigo conceber e não consigo.. hoje não consigo nada senão chorar, as lágrimas caem a um ritmo alucinante, como se fosse o meu coração quem as bombeia para fora, estão em perfeita sintonia, e eu quero parar, não consigo, não quero escrever mas quero, quero deitar a minha cabeça no teu ombro enquanto as lágrimas caem. Como foi tudo acontecer tão depressa? Como? Os meus dias passam devagar e o tempo lá fora não para, porque não passa ele por mim, preciso que o tempo passe por mim, que leve de mim tudo, tudo o que não é meu, com a mesma rapidez com que um dia levou o que me pertencia. Não sei se quero parar, se quero correr, não sei o que quero mas sei o que quero, e queria não ter acordado, queria que este dia nunca tivesse existido, este dia que foi um deja vu de outro que em tempos aconteceu, toda a minha vida está a ser um deja vu, de outra vida que em tempos vivi, e na qual morreu um pedaço de mim, hoje morre outro e eu não quero, quero ser inteira, quero ser eu, toda, mas não consigo, são levados pedaços de mim que não têm volta, mas eu quero-os, são meus. Nada do que escrevo faz sentido, eu não faço sentido, a minha vida não faz sentido. Vivo 365 dias por ano, e nenhuma altura me pareceria tão imperfeita como esta, esta altura cheia de defeitos, de fraquezas, em que tudo aconteceu em simultâneo como uma indesejada prenda de natal, aquela que não pedi e mesmo assim fui obrigada a receber. 'Podias ter sido tu' - mas não fui, nunca o faria, e hoje pela segunda vez, sou eu, sou eu quem recebe, numa quase forçosa atitude de 'outra vez'. E eu pergunto porquê?, simplesmente porquê? - a minha cabeça funciona à base de perguntas, perguntas sem resposta, perguntas quase sem valor. Quero verdades, não gosto, nunca gostei de meias verdades ou mentiras piedosas, nada é mais puro que uma verdade, por muito que ela magoe, por muito que nos arrume a um canto, um dia essa verdade passa apenas a ser um facto, enquanto a mentira é sempre uma mentira. Quero arrumar-me a um canto, aquele canto do qual nunca devia ter saido para me entregar. 'Não tenhas vergonha de chorar' - não tenho, apenas tenho dentro de mim um cansaço extremo, um cansaço que vai buscar essas lágrimas todos os dias..

sábado, 7 de janeiro de 2012

Welcome!

Nunca fui de blogs, de expressar os meus sentimentos, sempre achei que tinha dificuldade em fazê-lo e sempre me engasgei ao tentar, mas hoje dou por mim com ansia de escrever, de me fazer ouvir, de fazer com que a minha voz chegue a todos os recantos do mundo, gosto do pensamento de que algum dia, alguém poderá ler as minhas palavras e identificar-se com elas, com estas tão puras palavras que não precisam de ser repensadas, que saem como muitas vezes não me sairam em conversas, em alturas que devia ter aberto o meu coração e ter sido sincera, ter dito o que sentia por muito confuso que parecesse na minha cabeça, por pouco sentido que fizesse, tenho liberdade, tenho liberdade de uso de expressão, expressão essa que agora sai com uma rapidez que não conhecia em mim. Com passos de bebé levo a minha vida, com passos de bebé levo o meu blog, o meu tão inesperado blog, que, ao contrário da minha vida, ainda me surpreende, a cada visita, a cada comentário..
Para quem lê, para quem só vem de passagem, para quem segue, aqui, na rússia, na alemanha e na bélgica, e até já nos estados unidos - nestas palavras sou eu, um eu que hoje não tem medo de ser críticado, não tem medo de se fazer ouvir, estas palavras são para vocês - Muito obrigada e sejam bem vindos!

'SÊ FELIZ E VAI À MERDA'

Tive contacto com o livro 'Sê feliz e vai à merda' há alguns anos com uma 3a edição, e lembro-me de pensar que parecia um livro de adolescentes, devido à sua capa colorida mas a verdade é que Vera Martins conseguiu criar uma obra com a qual qualquer pessoa se consegue identificar, ainda que só se tenha apaixonado uma vez em toda a sua vida, e dá ainda mais sentido ao 'o que importa não é a duração, mas sim a intensidade' - apaixonei-me pelo seu livro a primeira vez que o li, e volto a apaixonar-me hoje, ao passar pela estante, e à medida que ele me salta à vista, hoje faz mais sentido que nunca, e ao ler as suas ultimas palavras, volto a apaixonar-me, e a pensar que poderia ser a história da minha vida, da vida de muitos de nós que um dia nos apaixonámos a pensar que era para sempre .. deixo-vos com essas palavras:

«E agora, ainda mais sinceramente, amo a pessoa por quem me apaixonei, vou amar sempre o Daniel que me fez feliz a cem por cento pela primeira vez! O Daniel que me fez amar sem medos, que me fez lutar sem medo de arriscar! E insisto: pena que tu nunca tenhas tido a mesma coragem. Toda a vida é um risco, Daniel... Toda a vida... Continuo a achar que és uma óptima pessoa com muitas arestas por limar... Continuo a achar que és o meu melhor amigo, o único com quem consigo falar com todo à vontade... Aliás, espero que o continues a ser...
No entanto, e por tudo o que me fizeste passar, do fundo do meu músculo cardiovascular, sê feliz... e... Vai à merda!!!!»
                                                                                                                                             Eva»

Leiam, vale mesmo a pena.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012