quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Amo-te

Aconteceu, aconteceu com toda a calma do mundo, chegaste com toda a calma do mundo, chegaste perto, sem medo, e os meus lábios tocaram os teus, também eles mataram as saudades, e eu estou a matar as minhas, de nós, dos teus beijos, do teu olhar, dos teus mimos, dos teus tão viciantes mimos, que me derretem, que me viciam, que me fazem amar-te sempre mais um pouco, foi tão fácil, foi tão natural, voltarmos ao 'amor', às mãos dadas e aos  'amo-te', nada estava perdido, apenas nós estávamos perdidos, sem rumo, mas nada mudou, todo o sentimento que um dia nos uniu, continua aqui, forte, calmo, hoje mais calmo que nunca, devido ao medo, medo de sofrer mais uma vez, mas quando estamos juntos, somos um, e esse um torna-se mais forte, forte como o nosso amor, que sobreviveu a toda a tempestade que nos assolou, que se manteve intacto enquanto a vida nos destruí-a a cada dia que passava, amor esse que nos manteve juntos mesmo quando estávamos a quilómetros de distância, mesmo quando a cabeça nos levava em direcções opostas, e é esse amor que faz com que não sejamos estranhos, é esse amor que faz com que seja tão fácil estar contigo depois de tudo o que aconteceu, é esse amor que nos faz voltar ao que tínhamos de melhor. 
Não preciso de assumir nada, não preciso que o mundo saiba que estamos juntos, de novo, basta-me a sensação de adormecer e saber que estás comigo, basta-me saber que posso beijar-te sempre que quiser, basta-me saber que desta vez vais ficar para sempre comigo, amo-te e isso basta-me. Amo-te Luís

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