d'Orey

Festa dos 250 anos do Marquês

Zé hoje escrevo para ti, aquele 'escreves sempre sobre a mesma coisa' perdeu agora todo o sentido, pois hoje senti a tua amizade como nunca tinha sentido em todos estes anos, e em tudo o que já passamos, entre cigarros e cafés hoje matámos aquelas saudades, saudades de conversas, de fofocas fúteis, mas principalmente saudades de todas aquelas coisas que tornam a nossa amizade tão pura. Obrigada pelo abraço, e pelo outro abraço e pelo outro, por todos os abraços que me deste hoje, por todas as tuas palavras, pelo sorriso que me puseste na cara, pela honestidade do teu ser quando estás comigo, e pela maneira como me deixas ser eu, simplesmente eu, com asneiradas, que foram muitas, mas sem nunca me criticares.

Sei que tudo acontece por um motivo, e cada vez mais percebo o porquê de um dia nos termos conhecido, de todas aquelas horas de pseudo estudo em conjunto, de todas aquelas horas passadas na praia, de todos os cafés todas as sextas, de tudo, estava destinada a ter um amigo como tu, para a vida. Sabes que há coisas que não fazem sentido, e obrigada por me defenderes quando mais ninguém o fez, isso significa muito para mim, muito mesmo, e por isso hoje estou grata pela tua amizade, não sei quantos anos já lá vão, mas são muitos, são uma vida, uma vida que mudou, que nos pregou rasteiras, mas nós mantivemo-nos aqui, uns dias melhores, outros piores, mas com a amizade sempre presente. Obrigada por andares ao frio para ires ter comigo, por esperares por mim ao frio, e por pagares as nossas dívidas no Chá.

Em nome de todos estes anos, digo-te que és FANTÁSTICO - não mudes nunca!